Escrever sobre a história de ilustres personalidades, sempre foi o desejo dos literatos ou amantes da literatura, isto porque se busca fazer justiça para com a memória e seus descendentes. Mato Grosso do Sul, tem seu início pioneiro, por meio das incursões de desbravadores paulistas, mineiros e paranaenses.
Houve sim após a guerra da Tríplice Aliança ( também conhecida como Guerra do Paraguai ), um interesse redobrado pelas vastidões das terras da vacaria.
A região do hoje Mato Grosso do Sul começa a receber em 1850 uma decisiva marcha, incentivada pelo senador Barão de Antonina, para se apossar de terras devolutas; após o término do conflito e que definiu as divisas, mas ainda houve essa procura. E nesse contexto, vem em 1872, empreender uma viagem de reconhecimento dessa área, o cidadão José Antônio Pereira, natural de Barbacena, Minas Gerais, onde nasceu aos 19 de março de 1825.
Foi assim a sua chegada à confluência dos córregos Prosa e Segredo. A partir daí, em 1872 é dada a fundação de Campo Grande. Foi a família deste ilustre brasileiro, que tem uma rua com seu nome ( José Antônio ), seu busto elevado, entre a Afonso Pena e a Calógeras; ainda no Obelisco, na avenida Afonso Pena, faz a ele a reverência de herói.
No museu histórico, na avenida Guaicurus, ainda hoje se encontram depositadas parte de suas memórias. Realmente essa ilustre pessoa pontua com evidência necessária, diante de sua imensurável folha de serviços que prestou no limiar de nossa existência.
estes apontamentos e registros vão com o tempo sendo ampliados, guardados ou divulgados. São joias de raro valor! Centenas de historiadores ampliaram, e chegando aos poetas, para canto em versos. Este homem com essas dimensões, veio a falecer em 1900, marcou para todo o sempre, tendo seu jazigo de saudades, bem à frente no cemitério Santo Antônio, nesta capital.
Mas ficaram seus descendentes, filhos, netos e novas gerações, espraiando nos imensos bairros de Campo Grande e no estado do Mato Grosso do Sul; famílias numerosas que levam o sobrenome Pereira, cuja dimensão é difícil de se aquilatar nos dias atuais.
Artigo publicado no Jornal O Estado, pag. 2 do dia 06/11/2018, por Arthur Jorge do Amaral da UBE-MS.



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